Healthcare informatics
A COVID-19 perturbou a Política Federal de Interoperabilidade

A COVID-19 perturbou a Política Federal de Interoperabilidade. Qual é o lado bom, e como os diretores de informática podem capitalizar isso?

A COVID-19 perturbou a Política Federal de Interoperabilidade. Qual é o lado bom, e como os diretores de informática podem capitalizar isso?


Ao redor do mundo, a interoperabilidade está se tornando uma prioridade regulatória. Para muita gente, no entanto, a COVID-19 foi um obstáculo inesperado. Por exemplo, nos Estados Unidos, poucos dias após os Serviços Humanos e de Saúde (HHS), o Escritório de Coordenação Nacional de TI em Saúde (ONC) e os Centros de Serviços do Medicare e Medicaid (CMS) anunciarem regras sem precedentes para promover a interoperabilidade e facilitar o acesso dos pacientes aos dados, a COVID-19 varreu o país de ponta a ponta, resultando nos mandados de quarentena à medida que o número de casos aumentava. Embora seja natural presumir que a COVID-19 atuou no sentido de diminuir esse impulso e adiar sua ampla implementação, a pandemia teve um lado positivo. No mínimo, a COVID-19 manifestou a exata necessidade de regulamentação da interoperabilidade com a intenção de aumentar a transparência dos dados clínicos e romper a compartimentalização de modo a nos fornecer exemplos tangíveis do mundo real mostrando como, com quem e quando os dados de pacientes devem ser compartilhados.

Com relação ao que constituiu um laborioso processo regulatório para implementar a interoperabilidade e aumentar sua importância, a COVID-19 ajudou a amplificar de forma significativa a conscientização dos riscos clínicos e operacionais que resultam de uma falta de compartilhamento de dados integrados em ampla escala. Os obstáculos à interoperabilidade, as soluções inovadoras e a colaboração intensificada que experimentamos durante a pandemia ajudarão a fundamentar e incentivar os sistemas de saúde a criarem ecossistemas que serão mais úteis para as empresas e para os pacientes no futuro, especialmente tendo em vista uma segunda onda de COVID-19 e outros surtos de doenças infecciosas, durante os quais a facilidade de acesso a dados entre equipes de atendimento dispersas é um fator crítico para a continuidade dos negócios e o controle das infecções.

Como diretor de informática, você tem a responsabilidade de absorver as lições aprendidas durante os últimos meses e transformá-las em uma estratégia acionável de interoperabilidade, configurando sua organização para uma conformidade bem-sucedida com os novos cronogramas e regulamentações federais. Isso é particularmente essencial para os departamentos de diagnóstico por imagem. Embora os diagnósticos por imagem venham sendo mais lentos em sua capacidade de digitalizar dados de pacientes e romper sua própria compartimentalização nos EUA, o intercâmbio de relatórios de diagnósticos de radiologia agora faz parte dos critérios de certificação do HHS que deverão tornar os tipos de dados mais acessíveis. Apesar do atraso na implementação das regras federais, os líderes de TI do setor de diagnóstico por imagem devem usar essa oportunidade para agilizar sua estratégia de interoperabilidade.

Confiando na experiência para fomentar a interoperabilidade

Ninguém pode prever o panorama de um mundo pós-COVID-19 e como a regulamentação vai se desenrolar quando chegar a hora. Mas uma coisa é certa: os avanços obtidos durante os últimos seis meses no sistema multissaúde e na colaboração com as fontes pagadoras, a telerradiologia, a telessaúde e os fluxos de trabalho virtuais mudarão para sempre o atendimento de pacientes e a forma como vemos a interoperabilidade como um caminho para o bem maior. Muitas organizações chegarão a uma encruzilhada: farão a transição para as operações virtuais em sua maior parte ou tomarão o caminho de volta para um sistema de pacientes internados? Independentemente do rumo que a organização escolher tomar, essa divisão só faz destacar ainda mais a necessidade de que os sistemas conversem entre si e aumentem a visibilidade dos dados, independentemente da forma escolhida de trabalhar e prestar atendimento de cada organização.

Percorrendo um território desconhecido e sem tempo a perder, os líderes de TI do setor de diagnóstico por imagem devem examinar seus fluxos de dados, desenvolver possíveis cenários de atendimento, determinar qual conjunto definido de dados é necessário para cada um deles e delinear uma estratégia para trilhar o caminho em direção a um funcionamento interoperável em conformidade com a regulamentação. O setor de saúde e de diagnóstico por imagem precisa poder confiar em recursos comprovados e escaláveis e decidir qual a melhor maneira de capitalizá-los sistematicamente. Como diretor de informática, se você ainda não faz parte de uma ampla rede de informações de saúde como a eHealth Exchange ou a CommonWell, converse com seu fornecedor sobre aderir a uma dessas redes de interoperabilidade “testadas e comprovadas” para garantir que você esteja bem posicionado para os futuros impulsos regulatórios e as inevitáveis iniciativas futuras em prol da colaboração pública e privada.

Interoperabilidade para o bem de todos

Em vez de “tomar posse do território” de dados, como o atendimento compartimentalizado e o bloqueio de informações que têm definido a transformação digital do atendimento até esse ponto, a COVID-19, em sincronia com esse impulso federal mais recente, tem incentivado as organizações a concentrarem sua energia em uma saúde pública colaborativa mais reforçada. Todos devem participar do esforço de assegurar que os dados sejam padronizados e fiquem acessíveis. Na Philips, somos seus parceiros preferenciais para ajudá-lo a avaliar suas operações e trabalhar junto com você para garantir que você capitalize as abordagens inovadoras e as novas maneiras de trabalhar desenvolvidas durante a COVID-19.

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