Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que aproximadamente 235 milhões de pessoas têm asma em todo o mundo. No entanto, é muito provável que esse número seja consideravelmente maior devido, em grande parte, a um diagnóstico inadequado da doença. Vários estudos têm demonstrado que a prevalência da asma continuou crescendo nas últimas décadas em todo o mundo e, embora essa tendência tenha se estabilizado nas economias mais modernas, continua aumentando em muitos países não industrializados, como os da América Latina.1 Em virtude da sua diversidade, os países da América Latina apresentam grande variabilidade na prevalência da asma. De uma população aproximada de 600 milhões de pessoas na região, cerca de 40 milhões são asmáticas. Com taxas muito altas de variabilidade em termos de geografia e desigualdade política e econômica, não há muitos países na região que tenham serviços e sistemas de cuidados da saúde que possam oferecer atendimento e tratamento satisfatórios aos pacientes asmáticos. Isso tem como resultado o controle inadequado da asma, altas taxas de hospitalização e um número de mortes por asma acima da média mundial.2 Algumas das variações regionais na prevalência da asma observadas na América Latina podem ser atribuídas a uma série de fatores, tais como genética, alimentação, obesidade, tabagismo, contaminantes internos e externos, acesso a cuidados médicos, estresse e infecções. Às vezes, as técnicas de tratamento da asma são inconsistentes e contribuem para o aumento das taxas de morbidade da doença em diferentes países. A asma é uma doença infantil crônica muito comum. Afeta a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias e seu custo é extremamente elevado para a sociedade. Os novos medicamentos e as orientações internacionais de tratamento têm ajudado a melhorar a situação, mas a asma ainda não foi controlada nem é tratada adequadamente, especialmente na América Latina. Embora a taxa de asma infantil seja de aproximadamente 8% nos Estados Unidos, mais da metade dos países da América Latina relatam uma prevalência acima de 15% dessa doença. Além disso, o maior número de mortes por asma ocorre em países de baixa e média rendas. Os estudos encontraram correlações entre a asma e a situação socioeconômica, estilo de vida, urbanização, ascendência e raça, suscetibilidade genética, assistência à creche, resfriados no início de vida, aleitamento materno, alimentação (especialmente deficiência de vitamina D), sintomas de transtorno de estresse pós-traumático dos pais, depressão, exposição à violência, tabagismo ativo ou passivo e proximidade a estradas principais. De fato, crianças que residem dentro de uma área de 100 metros de distância de uma estrada principal apresentam 15% mais de alterações nas exacerbações graves da asma3. Embora os esforços em matéria de saúde e acesso a medicamentos para alívio rápido, como inaladores, tenham melhorado o tratamento da asma, o uso - muitas vezes incorreto - desses dispositivos apresenta oportunidades de melhoria para que seja possível oferecer um melhor atendimento aos pacientes asmáticos, no que diz respeito à redução de sintomas crônicos, eliminação de riscos adversos e adesão ao tratamento. A maioria dos países latino-americanos compartilha problemas e desafios semelhantes no que diz respeito ao tratamento da asma; portanto, quanto a políticas públicas e iniciativas do estado para combater a doença, é necessário um esforço multidisciplinar por parte da saúde pública, educação e pesquisa que inclua campanhas para reduzir o tabagismo, para melhorar os tratamentos da asma e o acesso geral ao atendimento. Além disso, a educação para pacientes é essencial para um controle adequado da doença, a fim de reduzir as consequências individuais e sociais da asma. Embora alguns fatores de risco da infância e a suscetibilidade genética à doença não possam ser controlados - e enquanto as sociedades latino-americanas trabalham com base na sua realidade em campanhas contra a poluição do ar e aprovação de regulamentações para evitar o uso de fogões a lenha e o controle da queima de combustíveis fósseis -, há uma série de ações que os pais podem realizar com o apoio adequado de um profissional de saúde. A Philips tem trabalhado com especialistas em doenças e profissionais médicos para oferecer aos pais dicas práticas e úteis que responderão às suas perguntas e os capacitarão para falar com seus filhos, entender como é conviver com a asma e, finalmente, ajudá-los a lidar com a doença. Além de educar os pais sobre tudo que pode afetar a asma de seus filhos, tais como o clima, o exercício e até mesmo a alimentação, tentamos garantir que os pais saibam como seus filhos devem tomar o medicamento para a asma e que acompanhem seu plano de tratamento para manter a doença sob controle. Há estudos que demonstraram que 90% dos pacientes com asma têm uma técnica de inalação incorreta. Os inaladores e nebulizadores podem ajudar na administração do medicamento necessário aos pulmões, mas isso só é possível se os dispositivos de administração de medicamentos forem usados corretamente. Os dispositivos e as máscaras de administração amigáveis de medicamentos, desenvolvidos pela Philips para crianças, ajudam a controlar a asma de forma mais fácil e cômoda. Existe a ideia errada de que, uma vez diagnosticada com asma, uma criança deve limitar suas atividades diárias para evitar um ataque de asma. No entanto, na Philips, acreditamos que a infância é uma época de exploração e brincadeiras, e um diagnóstico de asma não deve significar que a criança perca momentos importantes próprios de sua idade. Além das soluções de administração de medicamentos, a linha de purificadores de ar da Philips, que chegará ao mercado da América Latina em breve, ajudará a verificar a qualidade do ar interno ao qual você e sua família estão expostos e a controlar os fatores desencadeadores que podem agravar os sintomas da asma. Se você estiver interessado em obter mais informações sobre como a Philips pode ajudar no tratamento e no controle da asma, visite o seguinte link: https://www.philips.com.br/healthcare/articles/asthma-solutions
Asma pediátrica
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