Médicos atendem cada vez mais pacientes que monitoram sua saúde sozinhos em casa. Isso pode ser fácil porque há mais de 700 aparelhos de autoexame no mercado. No entanto, é difícil avaliar a confiabilidade desses aparelhos. Num estudo realizado na Holanda sobre os "pacientes que cuidam de si mesmos", os médicos indicam a necessidade urgente de um selo de garantia da eficácia dos aparelhos de autoexame. Os aparelhos médicos de medição, antes usados apenas por profissionais e instituições de medicina, passaram a ser cada vez mais comuns no mercado consumidor. Os aparelhos usados para medir, por exemplo, a glicemia, a freqüência cardíaca ou a saturação de oxigênio, mostram ser especialmente úteis para pacientes com doenças crônicas e ajudam a detectar problemas em tempo hábil. Os médicos entrevistados no estuo indicaram que os pacientes que realizam medições por si mesmos podem detectar uma anomalia que, de outra forma, poderia ser ignorada. Isso pode fazer muita diferença especialmente em relação à freqüência cardíaca, pois, muitas vezes, é difícil perceber arritmias durante os horários de consultas. Padrões que antes eram invisíveis podem ser detectados através de autoexames. O autoexame contribui para o tratamento Especially nos pacientes que já têm uma indicação, os aparelhos de autoexame podem ser valiosos porque, muitas vezes, eles precisam ir menos a consultas médicas com base nos dados recebidos, de forma que o tratamento pode ser bem-sucedido e, se necessário, ajustado. Se surgirem novos sintomas, os pacientes informar melhor seus médicos sobre a gravidade da queixa. Outra vantagem é que os pacientes contribuem para seu tratamento e se sentem menos passivos. As pessoas que possuem aparelhos de medição podem se sentir mais tranquilas, mas esses aparelhos também podem causar ansiedade em pessoas saudáveis. Falsos positivos podem aumentar o número de consultas médicas, fazer com que o médico precise investir mais tempo em exames, além de afastar a ansiedade desnecessária. Por outro lado, vários médicos indicaram que já passam por isso, porque muitos pacientes pesquisam seus sintomas no Google antes de ir à consulta. Selo de qualidade para eficiência e facilidade de uso Determinar se um instrumento de autoexame é confiável ou não é outra tarefa praticamente impossível para um médico. Não há diretrizes para determinar quais aparelhos são ou não confiáveis, o que é um motivo a mais para criar um selo de qualidade através de um órgão independente. Existe uma marca CE para aparelhos usados na medição de parâmetros físicos ou vitais para fins de diagnóstico ou para o tratamento de pacientes, mas os aparelhos de autoexame voltados para o consumidor e sem finalidade terapêutica, mas que medem os parâmetros de saúde, podem ser vendidos no mercado sem a marca CE. Um aparelho aprovado gera maior confiança nos dados e facilita o trabalho dos médicos. Este artigo de Barbara Vandenbussche foi publicado pela primeira vez no site Trends.be. Dica de leitura: Big data em saúde: O que acontece com os nossos registros médicos
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