A pandemia e os desafios atuais de saúde têm levado o setor a descobrir novas formas de construir um sistema mais resiliente, com o objetivo de melhorar e expandir a capacidade de prestar cuidados para as comunidades. Contudo, essa não é uma tarefa fácil. O desenvolvimento de estratégias e relações de longo prazo com parceiros e a resposta à escassez de mão de obra por meio da inovação digital são elementos que podem ajudar a criar um sistema mais eficiente e escalável, centrado em tornar os cuidados de saúde mais acessíveis e próximos ao paciente.
Os líderes de saúde no Brasil estão em busca de uma variedade de parcerias para expandir a prestação dos cuidados de saúde no país. Quase metade dos jovens profissionais de saúde no Brasil (48%) deseja que a liderança de sua instituição desenvolva parcerias fora do seu sistema de saúde. O número é superior à média global de 36%. A estatística é do Future Health Index 2023 (FHI), um relatório da Philips, líder global de Tecnologia em Saúde. Baseia-se em pesquisas proprietárias e exclusivas para compreender como diferentes países ao redor do mundo estão enfrentando os desafios globais de saúde.
Notavelmente, a maioria dos jovens profissionais de saúde pretende melhorar os cuidados prestados aos pacientes, e mais de metade (57%) afirma que a sua principal opção é uma colaboração mais estreita com outras organizações envolvidas no atendimento. Essas colaborações estratégicas podem começar de diversas formas, incluindo o alinhamento dentro de um departamento ou entre executivos de diferentes organizações que compartilham uma afinidade comum por modelos de negócios e inovadores, assim como relacionamentos de longo prazo que podem abordar questões operacionais e técnicas, e necessidades clínicas para aumentar a eficiência.
Os objetivos das colaborações podem incluir a modernização e padronização tecnológica antes de passar para a próxima prioridade, que visa otimizar e melhorar o desempenho clínico, operacional e financeiro, incluindo pesquisa e inovação para atender às prioridades estratégicas das organizações. Tanto para os jovens profissionais quanto para os líderes de saúde, a parceria em todo o ecossistema é fundamental para fornecer cuidados mais integrados que melhorem os resultados dos pacientes.
Desta forma, existe uma forte ênfase no envolvimento dos fornecedores de TI e de dados como colaboradores-chave neste esforço. Para se ter ideia, de acordo com o FHI, em 2023, 35% dos líderes de saúde estão priorizando colaborações com fornecedores de TI e dados, bem como parceiros mais selecionados. A ampla gama de parcerias preferidas pelos entrevistados do estudo ilustra uma variedade de formas de ampliar os cuidados nas comunidades. O uso de Inteligência Artificial, tecnologia digital e atendimento virtual também desempenham um papel importante na melhoria da eficiência operacional.
O Brasil continua a enfrentar uma escassez de pessoas, com as áreas rurais particularmente atingidas. A análise do FHI deste ano também mostra que os líderes da saúde procuram cada vez mais fornecedores de tecnologia para mitigar as consequências destas carências, otimizando processos para melhorar a eficiência. Ao mesmo tempo, a sustentabilidade continua a ser uma prioridade para os líderes da saúde do país. Embora 100% dos líderes de saúde brasileiros estejam implementando iniciativas de sustentabilidade este ano, eles enfrentam muitos obstáculos e reconhecem o valor de trabalhar em parceria nesses programas.
Um quarto (25%) dos líderes de saúde no Brasil também acredita que as empresas de tecnologia médica deveriam ser as maiores responsáveis pela criação de iniciativas de sustentabilidade ambiental. Em contraste, 23% dos jovens profissionais do setor atribuem a responsabilidade aos hospitais ou sistemas de saúde individuais, de acordo com o Future Health Index 2023. Como se pode ver, todas as ações contribuem para fortalecer um ecossistema de saúde robusto e de alta qualidade, que ofereça atendimento personalizado e integrado.
Uma parceria entre todas as partes interessadas do setor pode ajudar a desenvolver e implementar as normas e incentivos comuns necessários para reduzir a variação e promover a harmonização em todo o ecossistema de cuidados de saúde - quer seja para melhorar a interoperabilidade e facilitar o fluxo seguro de dados em ambientes de cuidados, apoiar a inovação sustentável ou acelerar a descarbonização dos cuidados de saúde. Dessa forma, os pacientes e todo o ecossistema se beneficiarão de novos modelos de cuidados que atendem todas as pessoas, em qualquer lugar.
Country manager da Philips Brasil
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