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new technologies in diagnostic imaging

set 26, 2023

Perspectivas de especialistas em radiologia: a importância das novas tecnologias nos diagnósticos por imagem 

Tempo de leitura previsto: 2-4 minutos

Em uma série de artigos, especialistas da Philips Chile exploram temas relevantes sobre radiologia. Nesta edição, descubra como a incorporação de novas tecnologias revoluciona a medicina e os cuidados de saúde, permitindo diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.

Convido vocês a ouvir uma história – fictícia, mas muito real ao mesmo tempo. Alicia sentiu um caroço em sua axila. Ela sabe, por experiência familiar, que este tipo de coisa deve gerar um alerta, e por isso ela resolve ir ao seu centro hospitalar.


Alicia mora perto do polo sul do planeta, em uma cidade fria. Não é uma cidade metropolitana com todos os recursos imagináveis. Seu diagnóstico é relativamente rápido. Exames de rotina, mamografia, ultrassonografia, biópsia: câncer de mama. Suas lembranças vinham da sua mãe, que havia passado pela mesma situação e que, naquela época, teve que viajar até a capital para fazer exames e depois a cirurgia. Para Alicia, então, o câncer se tornara sinônimo de diversas viagens à capital e de muitas lembranças de aeroportos, salas de espera em hospitais de outra cidade e acomodações fora de casa, enquanto acompanhava a mãe.

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É por isso que Alicia, após seu diagnóstico, já estava planejando os itinerários para a sua viagem à capital quando recebeu uma notícia de seu médico. Haviam chegado à sua cidade os novos equipamentos de diagnóstico que seriam necessários para o seu estudo pré-operatório, além de um novo tomógrafo que permitiria o planejamento da sua radioterapia: já não era imprescindível viajar.


A introdução de novas tecnologias, em toda ordem de coisas, gera mudanças na ação. Pense-se nas mudanças que ocorreram na comunicação interpessoal após a introdução global da Internet, ou no que o telefone celular fez com o nosso comportamento diário.


Assim, por exemplo, as novas tecnologias na área dos diagnósticos por imagem permitem uma visão quase completa do que se passa no corpo dos pacientes, saudáveis ou doentes, fornecendo uma grande e detalhada quantidade de informações, o que permite detectar doenças antes que elas sejam impossíveis de curar. Elas promovem também o crescimento técnico e processual dos profissionais encarregados de administrá-las, o que em princípio cria sempre algum grau de incerteza, mas que posteriormente – e após uma curva de aprendizagem, alavancada por uma formação académica adequada – gera um novo e melhor fluxo de trabalho, que incorpora o avanço tecnológico e melhora a experiência dos profissionais.


Para Alicia, a chegada de uma tecnologia já existente na sua região geográfica gerou uma enorme mudança no seu caminho de cura. Mais perto também pode significar mais rápido, o que por sua vez gera melhores oportunidades de eficácia do tratamento. Além disso, mais perto também significa menos impacto familiar e econômico. A prevenção das doenças, a promoção e a conservação da saúde, pilares fundamentais da medicina moderna, tornam-se mais acessíveis.


Isto toca em vários pontos de tensão na medicina e nos cuidados de saúde dos nossos tempos, sendo dois deles os mais relevantes, na minha opinião. Em primeiro lugar, a sempre conhecida escassez de recursos, mas também dos profissionais que devem ser responsáveis pela utilização adequada da nova tecnologia. Neste ponto, a adoção correta das ferramentas e a formação adequada dos profissionais são medidas fundamentais diante da escassez de recursos técnicos e de capital humano especializado.


Em segundo lugar, a alteração do perfil de doenças face ao aumento da idade das populações. Estamos testemunhando um envelhecimento das populações, e este fato impulsiona a nossa indústria a focar nas doenças (câncer, demência senil em todas as suas formas, doenças cardiovasculares, entre outras) que irão sofrer os idosos de cidades distantes das grandes capitais.


Aproximar a tecnologia é mudar a experiência vivida pelos pacientes na relação com a sua doença, é gerar mais oportunidades de melhoria, é proporcionar mais diagnósticos oportunos. Além disso, é habilitar o crescimento dos profissionais, é oferecer novas informações, é ver mais de perto o que antes era feito em outro lugar, em outra equipe, em outra cidade.

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Na Philips, temos um objetivo baseado em quatro pilares, todos eles reunidos em nossa história fictícia – mas real. Melhorar a experiência da Alicia através da tecnologia e das ferramentas informáticas, aproximando as soluções da sua realidade, de onde ela mora, de onde está a sua família e o seu médico: com isso melhoramos também os resultados clínicos, por meio de um acesso mais rápido às decisões importantes relativas à sua saúde, e tudo isso resulta em custos mais baixos para a nossa paciente e – no longo prazo – para o sistema como um todo. Além disso, melhora-se a experiência dos profissionais, que adquirem novas habilidades e aprimoram os seus fluxos de trabalho.


Histórias como a de Alicia podem fazer sentido até mesmo em realidades mais próximas; não é necessário ir ao Polo Sul para ver desigualdade ou simplesmente dificuldade geográfica no acesso à saúde. Não há dúvidas de que aproximar as soluções e contribuir para que o desfecho dessas histórias seja positivo é o que motiva a nossa atuação profissional.

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felipe allende

Felipe Allende

Tecnólogo médico especialista em Radiologia e Física Médica, Clinical Application Specialist CT & IGT na Philips

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