- A tecnologia é vista como ferramenta fundamental em situações de crise na saúde.
O novo coronavírus muda hábitos das populações, transforma a cultura de empresas e provoca um impacto gigantesco na economia global. Por outro lado e ao mesmo tempo, a crise confirma a capacidade da tecnologia de propor soluções em períodos críticos.
A telemedicina – ou telessaúde, como preferem chamar especialistas na área – tem se destacado ao responder às demandas da pandemia que corre o mundo. Em meio ao crescimento das políticas de isolamento social e lockdown, a empresa de pesquisas Forrester Research prevê mais de 1 bilhão de atendimentos virtuais em 2020; desse volume, 900 milhões relacionados ao novo coronavírus 1.
Nesse sentido, um estudo em desenvolvimento pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) cita a contribuição da telemedicina para o acesso a atendimento em regiões do território brasileiro distantes de centros urbanos, locais onde faltam profissionais de saúde 5.
Enquanto em São Paulo há quatro médicos para cada grupo de mil pessoas, na região Nordeste a proporção cai para dois médicos para mil habitantes e chega a menos de um médico a cada mil habitantes em alguns estados do Norte. Ainda de acordo com o estudo, a telemedicina também tem potencial para produzir maior economia para os sistemas de saúde do país, estimada em 2% do gasto total, por tornar os atendimentos mais rápidos, reduzir custos com espaços, instalações físicas e transporte de pessoal.
Seja no Brasil ou em outros países, os sistemas de saúde público e privado costumam enfrentar uma tensão constante para equilibrar acesso e orçamento. A pandemia do coronavírus tornou mais agudo o déficit financeiro de grande parte das instituições de saúde.
Em artigo publicado na revista The Lancet, Eric Topol e Ray Dorsey referem-se à redução de custos proporcionada pela telessaúde como um forte impulsionador da mudança para o atendimento virtual. Os autores preveem a tendência de adoção mais ampla da prática em países de renda média e baixa, onde os smartphones são onipresentes, embora os hospitais sejam escassos em determinadas regiões6. É o caso do Brasil, em que 70% da população tem acesso à internet 7.
Segurança abrangente
O complexo cenário pandêmico realçou virtudes da telemedicina, como a capacidade de romper barreiras geográficas para levar saúde e promover redução de custos, além de trazer mais comodidade, facilidade, conforto e menos exposição aos riscos para as pessoas.
No contexto atual, tem se sobressaído também a proteção que a telemedicina pode oferecer aos médicos e demais profissionais de saúde. Um artigo publicado na BBC apontou que, durante a crise, havia hospitais no Reino Unido com áreas em que 50% da equipe estava infectada. A fonte da informação teria sido uma autoridade do sistema de saúde local. Estima-se que o quadro global seja crítico, embora não haja levantamentos com números precisos 8.
“A telessaúde é o novo EPI”, diz o professor Wen, referindo-se aos equipamentos de proteção individual. “Ela possibilita que médicos experientes, de idade superior a 65 anos e pertencentes a grupos de risco, permaneçam protegidos, porém auxiliando a população com atendimento à distância.”
Tais características fazem do Tasy um aliado do uso responsável da telemedicina. A construção de uma medicina conectada passa por munir os profissionais de saúde com a tecnologia, em ambientes digitais desenhados para o melhor resultado ao paciente.
Referências
Royal Philips é uma empresa líder em tecnologia da saúde, focada em melhorar a qualidade de vida das pessoas e em permitir melhores resultados por meio do ciclo completo da saúde, que envolve desde vida saudável e prevenção, até diagnóstico, tratamento e cuidados domiciliares. A Philips se utiliza de tecnologia avançada e de profundos conhecimentos clínicos, assim como das perspectivas dos consumidores, para oferecer soluções integradas. A empresa, com sede na Holanda, é líder em diagnóstico por imagem, terapia guiada por imagem, monitoração de pacientes, informática voltada à saúde, saúde do consumidor e cuidados domésticos. Em 2018, o segmento de tecnologia de saúde da Philips alcançou 18,1 bilhões de euros em vendas e emprega cerca de 77 mil colaboradores de vendas e serviços em mais de 100 países. Para obter mais informações sobre a Philips, acesse: www.philips.com/newscenter
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