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nov 17, 2019

Interoperabilidade: o futuro dos serviços de saúde por meio da inteligência de dados

Você se lembra da época em que vivia sem um smartphone ou um computador? Você se comunicava por cartas e carregava uma agenda telefônica – ou talvez nem tenha presenciado esta época, dependendo de sua idade. A tecnologia evoluiu de forma tão rápida que hoje é curioso relembrar dias assim, já que em alguns cliques ou simplesmente deslizando a ponta dos dedos por uma tela é possível resolver muitas coisas em poucos minutos.
 

A partir destas mudanças que se incorporaram tão facilmente à rotina, passamos a gerar uma grande quantidade de dados que indicam nossas preferências, hábitos e temas de interesse. Quando o assunto é saúde, não poderia ser diferente: cada respiração, batimento cardíaco, onda cerebral e tantos outros estímulos são dados preciosos que podem dizer muito a respeito do estado de um paciente e, portanto, fazer a diferença para quem precisa de tratamento e também para quem é responsável por esse serviço e cuidado.

 

Este é um dos fundamentos da interoperabilidade na área da saúde, tema de destaque durante o Philips Connect Day, evento promovido em São Paulo pela Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA), líder global em tecnologia da saúde, no mês de outubro. Durante dois dias, o encontro reuniu cerca de mil profissionais de todo o Brasil, bem como especialistas globais da Philips, para discutir sobre as tendências e tecnologias que podem contribuir para a evolução de um segmento que está sempre mudando a fim de aumentar a qualidade no atendimento médico oferecido às pessoas.
 

A interoperabilidade na saúde se baseia no princípio de que todos os sistemas e equipamentos responsáveis pelo armazenamento e monitoramento de dados de cada paciente devem se comunicar de forma integrada, centralizando as informações dos usuários de modo que elas sejam acessadas e compartilhadas de forma prática, organizada e principalmente segura por todos os profissionais envolvidos.
 

Os benefícios são diversos: melhorias no fluxo de trabalho hospitalar e redução na sobrecarga de equipes clínicas, disponibilidade de dados confiáveis que facilitam a análise e a tomada de decisões por parte dos médicos e, consequentemente, diagnósticos mais assertivos que oferecem o cuidado que cada paciente merece.

“Queremos que a coleta, o uso e o compartilhamento de informações sejam mais fáceis, economizando input de dados e reduzindo custos”, conta Tom Dolan, Ph.D e Diretor Sênior de Interoperabilidade da Philips Healthcare, um dos executivos a se apresentar na ocasião. Quando questionado sobre os desafios da interoperabilidade, o especialista garante que eles são constantes em escala global, já que a tecnologia e os cuidados na área da saúde evoluem a todo tempo, demandando a busca contínua pela superação e uma alta capacidade de adaptação.
 

Já no cenário brasileiro, ele aponta uma particularidade: “os padrões globais como HL7 e FHIR – que podemos encontrar em diversos mercados mais maduros no campo da interoperabilidade em saúde – não são tão comuns no país, onde as instituições operam com sistemas proprietários individuais ou formatos específicos, o que acarreta uma menor padronização. Nesse sentido, a Philips conta localmente com um mecanismo bastante flexível, desenvolvido a partir de uma tecnologia que realiza a leitura de dados em diferentes formatos e a partir de plataformas variadas. Uma vez que o dado é digitalizado, somos capazes de capturá-lo”.
 

A integração pode fazer toda a diferença na vida de alguém que se encontra hospitalizado, apresentando por exemplo uma melhora imediata no mapeamento de sinais vitais, cujas aferições antes realizadas dentro do período de horas passam a ser registradas em questões de segundos.
 

Entre as soluções de ponta a ponta de interoperabilidade em saúde oferecidas pela Philips, estão:

  • Dispositivos plug-and-play como o IntelliBridge, que oferece conectividade ponto a ponto entre monitores de leito da Philips e mais de 130 dispositivos de terceiros;
  • O IntelliBridge Systems, que fornece interfaces em conformidade com a IHE, conectando mais de 200 dispositivos populares aos sistemas de informações hospitalares, associando automaticamente informações demográficas aos dados do dispositivo de atendimento ao paciente, resultando em um registro médico mais abrangente como parte do Centro de Informações IntelliVue da Philips;
  • IntelliBridge Enterprise (IBE), uma plataforma projetada para funcionar nas soluções Philips e reduzir o número de pontos de interface para os sistemas de informações clínicas ou PEP, contribuindo para o controle de custo da interoperabilidade corporativa e aprimoramento da eficiência dos fluxos de trabalho médicos. Auxilia os profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas pelo uso de dados de dispositivos de atendimento ao paciente, sistemas de informática e PEPs, o que vale para agilizar a prestação dos serviços tanto para pacientes em UTI quanto em ambientes menos críticos, como testes laboratoriais, diagnósticos radiológicos, cirurgias gerais e terapias cardíacas;
  • Forcare, uma sofisticada plataforma que expande a estratégia de interoperabilidade da Philips adicionando software e soluções que implementam redes de troca de informações de saúde com base no perfil de compartilhamento entre empresas (XDS), da Integrating the Healthcare (ICE). Baseada no IHE-XDS, que concentra dados de múltiplas fontes e fornecedores, a Forcare executa a comunicação entre sistemas e garantindo que as informações corretas sejam disponibilizadas da forma e no momento corretos. 

“À medida que os sistemas hospitalares e de saúde continuam a se consolidar, a necessidade de integração contínua é fundamental para fornecer atendimento eficiente e de qualidade. A combinação das soluções de suporte a decisão clínica de healthcare informatics da Philips (por exemplo, IntelliSpace Precision Medicine, Genomics, Intellispace Cardiovascular e Pós Processamento Avançado), PACS (Carestream), EMR (Tasy) e agora com IntelliBridge Enterprise e Forcare em Interoperabilidade permitirá à Philips fortalecer sua liderança na conexão de informações do paciente em todo o continuum da saúde.
 

O aumento global da consolidação hospitalar e grandes projetos regionais geram um acréscimo significativo em projetos que exigem inevitavelmente interoperabilidade.

O lançamento das plataformas no mercado Brasileiro permitirá às instituições obterem padrões de interoperabilidade a nível global (IHE) para interconectar sistemas de informações de saúde, compartilhar e trocar dados clínicos, oferecer acesso seguro e confiável a informações digitais de saúde para equipes médicas e pacientes em várias organizações". Comenta Cesar Giannotti, diretor de soluções corporativas de Healthcare Informatics da Philips.
 

“Os dados não mentem e isso torna tudo mais fácil para que outros profissionais possam formar uma opinião enxergando as mesmas coisas. Além disso, o compartilhamento de dados oferece uma maior consistência nas informações, possibilitando a mensuração de médicos e hospitais no que diz respeito à qualidade e aos padrões. Sem o compartilhamento de dados não é possível dar início a programas de melhoria ou padronização. Interoperabilidade é a chave para o acesso, qualidade, responsabilidade e reprodutibilidade”, aponta Dolan.
 

A interoperabilidade certamente propõe um novo formato de trabalho que impacta os modelos de negócio mas, mais do que isso, é uma oportunidade real de impactar positivamente o mercado da saúde, que precisa acompanhar o estilo de vida de quem trabalha neste ambiente e de quem busca – e, especialmente, necessita – do serviço. “Nossa forma de pensar em interoperabilidade na saúde sempre envolve as pessoas. Cuidar da saúde dos pacientes é um trabalho em equipe e precisamos garantir a usabilidade dos nossos sistemas. Tudo feito no contínuo pode ser compartilhado com o paciente e com outras instituições, e isso é único”, conclui.

Sobre a Royal Philips

Royal Philips é uma empresa líder em tecnologia da saúde, focada em melhorar a qualidade de vida das pessoas e em permitir melhores resultados por meio do ciclo completo da saúde, que envolve desde vida saudável e prevenção, até diagnóstico, tratamento e cuidados domiciliares. A Philips se utiliza de tecnologia avançada e de profundos conhecimentos clínicos, assim como das perspectivas dos consumidores, para oferecer soluções integradas. A empresa, com sede na Holanda, é líder em diagnóstico por imagem, terapia guiada por imagem, monitoração de pacientes, informática voltada à saúde, saúde do consumidor e cuidados domésticos. Em 2018, o segmento de tecnologia de saúde da Philips alcançou 18,1 bilhões de euros em vendas e emprega cerca de 77 mil colaboradores de vendas e serviços em mais de 100 países. Para obter mais informações sobre a Philips, acesse: www.philips.com/newscenter

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