Você se lembra da época em que vivia sem um smartphone ou um computador? Você se comunicava por cartas e carregava uma agenda telefônica – ou talvez nem tenha presenciado esta época, dependendo de sua idade. A tecnologia evoluiu de forma tão rápida que hoje é curioso relembrar dias assim, já que em alguns cliques ou simplesmente deslizando a ponta dos dedos por uma tela é possível resolver muitas coisas em poucos minutos. A partir destas mudanças que se incorporaram tão facilmente à rotina, passamos a gerar uma grande quantidade de dados que indicam nossas preferências, hábitos e temas de interesse. Quando o assunto é saúde, não poderia ser diferente: cada respiração, batimento cardíaco, onda cerebral e tantos outros estímulos são dados preciosos que podem dizer muito a respeito do estado de um paciente e, portanto, fazer a diferença para quem precisa de tratamento e também para quem é responsável por esse serviço e cuidado. Este é um dos fundamentos da interoperabilidade na área da saúde, tema de destaque durante o Philips Connect Day, evento promovido em São Paulo pela Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA), líder global em tecnologia da saúde, no mês de outubro. Durante dois dias, o encontro reuniu cerca de mil profissionais de todo o Brasil, bem como especialistas globais da Philips, para discutir sobre as tendências e tecnologias que podem contribuir para a evolução de um segmento que está sempre mudando a fim de aumentar a qualidade no atendimento médico oferecido às pessoas. A interoperabilidade na saúde se baseia no princípio de que todos os sistemas e equipamentos responsáveis pelo armazenamento e monitoramento de dados de cada paciente devem se comunicar de forma integrada, centralizando as informações dos usuários de modo que elas sejam acessadas e compartilhadas de forma prática, organizada e principalmente segura por todos os profissionais envolvidos. Os benefícios são diversos: melhorias no fluxo de trabalho hospitalar e redução na sobrecarga de equipes clínicas, disponibilidade de dados confiáveis que facilitam a análise e a tomada de decisões por parte dos médicos e, consequentemente, diagnósticos mais assertivos que oferecem o cuidado que cada paciente merece. “Queremos que a coleta, o uso e o compartilhamento de informações sejam mais fáceis, economizando input de dados e reduzindo custos”, conta Tom Dolan, Ph.D e Diretor Sênior de Interoperabilidade da Philips Healthcare, um dos executivos a se apresentar na ocasião. Quando questionado sobre os desafios da interoperabilidade, o especialista garante que eles são constantes em escala global, já que a tecnologia e os cuidados na área da saúde evoluem a todo tempo, demandando a busca contínua pela superação e uma alta capacidade de adaptação. Já no cenário brasileiro, ele aponta uma particularidade: “os padrões globais como HL7 e FHIR – que podemos encontrar em diversos mercados mais maduros no campo da interoperabilidade em saúde – não são tão comuns no país, onde as instituições operam com sistemas proprietários individuais ou formatos específicos, o que acarreta uma menor padronização. Nesse sentido, a Philips conta localmente com um mecanismo bastante flexível, desenvolvido a partir de uma tecnologia que realiza a leitura de dados em diferentes formatos e a partir de plataformas variadas. Uma vez que o dado é digitalizado, somos capazes de capturá-lo”. A integração pode fazer toda a diferença na vida de alguém que se encontra hospitalizado, apresentando por exemplo uma melhora imediata no mapeamento de sinais vitais, cujas aferições antes realizadas dentro do período de horas passam a ser registradas em questões de segundos. Entre as soluções de ponta a ponta de interoperabilidade em saúde oferecidas pela Philips, estão:
“À medida que os sistemas hospitalares e de saúde continuam a se consolidar, a necessidade de integração contínua é fundamental para fornecer atendimento eficiente e de qualidade. A combinação das soluções de suporte a decisão clínica de healthcare informatics da Philips (por exemplo, IntelliSpace Precision Medicine, Genomics, Intellispace Cardiovascular e Pós Processamento Avançado), PACS (Carestream), EMR (Tasy) e agora com IntelliBridge Enterprise e Forcare em Interoperabilidade permitirá à Philips fortalecer sua liderança na conexão de informações do paciente em todo o continuum da saúde. O aumento global da consolidação hospitalar e grandes projetos regionais geram um acréscimo significativo em projetos que exigem inevitavelmente interoperabilidade. O lançamento das plataformas no mercado Brasileiro permitirá às instituições obterem padrões de interoperabilidade a nível global (IHE) para interconectar sistemas de informações de saúde, compartilhar e trocar dados clínicos, oferecer acesso seguro e confiável a informações digitais de saúde para equipes médicas e pacientes em várias organizações". Comenta Cesar Giannotti, diretor de soluções corporativas de Healthcare Informatics da Philips. “Os dados não mentem e isso torna tudo mais fácil para que outros profissionais possam formar uma opinião enxergando as mesmas coisas. Além disso, o compartilhamento de dados oferece uma maior consistência nas informações, possibilitando a mensuração de médicos e hospitais no que diz respeito à qualidade e aos padrões. Sem o compartilhamento de dados não é possível dar início a programas de melhoria ou padronização. Interoperabilidade é a chave para o acesso, qualidade, responsabilidade e reprodutibilidade”, aponta Dolan. A interoperabilidade certamente propõe um novo formato de trabalho que impacta os modelos de negócio mas, mais do que isso, é uma oportunidade real de impactar positivamente o mercado da saúde, que precisa acompanhar o estilo de vida de quem trabalha neste ambiente e de quem busca – e, especialmente, necessita – do serviço. “Nossa forma de pensar em interoperabilidade na saúde sempre envolve as pessoas. Cuidar da saúde dos pacientes é um trabalho em equipe e precisamos garantir a usabilidade dos nossos sistemas. Tudo feito no contínuo pode ser compartilhado com o paciente e com outras instituições, e isso é único”, conclui.
Royal Philips é uma empresa líder em tecnologia da saúde, focada em melhorar a qualidade de vida das pessoas e em permitir melhores resultados por meio do ciclo completo da saúde, que envolve desde vida saudável e prevenção, até diagnóstico, tratamento e cuidados domiciliares. A Philips se utiliza de tecnologia avançada e de profundos conhecimentos clínicos, assim como das perspectivas dos consumidores, para oferecer soluções integradas. A empresa, com sede na Holanda, é líder em diagnóstico por imagem, terapia guiada por imagem, monitoração de pacientes, informática voltada à saúde, saúde do consumidor e cuidados domésticos. Em 2018, o segmento de tecnologia de saúde da Philips alcançou 18,1 bilhões de euros em vendas e emprega cerca de 77 mil colaboradores de vendas e serviços em mais de 100 países. Para obter mais informações sobre a Philips, acesse: www.philips.com/newscenter