“Os resultados brasileiros, abaixo da média de 16 países, mostram que o sistema do país não tem seu valor percebido em eficiência e efetividade. Isso nos revela um espaço para melhora no sistema de saúde e uma oportunidade para educar o mercado nacional sobre como a tecnologia e os novos modelos de negócio podem melhorar o acesso e a qualidade de cuidados, assim como a redução de custos. Os dados revelam que, apesar de o Brasil estar abaixo da média no quesito análise de dados, a população geral (25%) no país, assim como os profissionais de saúde (30%), são a favor do uso de ferramentas de assistência médica habilitadas por IA (Inteligência Artificial) que forneçam orientação, possibilitando um impacto positivo no processo de melhoria da assistência médica hoje”, destaca Renato Garcia Carvalho, CEO da Philips Brasil.
O Future Health Index entrevistou 3.244 profissionais de saúde e 24.654 pessoas em países como Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Holanda, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Reino Unido, Índia e Estados Unidos1. Confira mais detalhes sobre os resultados da pesquisa considerando os três pilares do estudo:
Acesso: este indicador mede o quão universal e acessível o serviço de saúde é percebido. No Brasil, o índice do acesso ficou em 36,99, considerado baixo quando comparado à média dos outros países entrevistados: 50,91. Entre as maiores barreiras para o acesso à saúde no Brasil estão os gastos com cirurgias: 39% da população corre risco de ter problemas financeiros devido a gastos com cirurgias., enquanto a população de países como França, Alemanha e Holanda têm 0% de riscos de empobrecimento com esses processos.
Satisfação: a insatisfação relatada pelos profissionais de saúde levou o Brasil a uma queda em relação à média da satisfação geral: 21,08 versus 52,85 entre os outros países entrevistados, sendo que Singapura está no topo da lista, com mais de 68.27. Esse indicador também é impactado pelos números relacionados à baixa confiança dos profissionais da saúde (36%) e pela população em geral (35%) no setor.
Eficiência: definida pelos resultados obtidos dentro de um custo ideal, no Brasil, o índice de eficiência é considerado elevado se comparado percentualmente ao PIB2 do País (8,3 vs 9,0 na média geral). Por outro lado, esse número é reduzido se considerados os baixos índices do serviço de saúde brasileiro3 (65,6 vs. 77,3 na média geral). Apesar da eficiência brasileira ter sido considerada abaixo da média, está acima de muitos países desenvolvidos, como França (21,33) e Alemanha (20,77).
Considerando os índices do estudo em relação ao Brasil, há oportunidades de investimento em soluções de telemedicina, diagnóstico e tratamento. As fraquezas na infraestrutura de tecnologia podem estar obstruindo a adoção de facilitadores digitais, colocando o País abaixo da média dos 16 países para os cuidados de saúde. A pesquisa completa do Future Health Index 2018 pode ser acessada no endereço: https://www.futurehealthindex.com/
1- Pesquisa realizada de janeiro a março de 2017 em 15 países (Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Holanda, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos). Os dados da Índia foram coletados de fevereiro a março de 2018. A entrevista durou em média de 25 a 30 minutos. Foi utilizada uma combinação de entrevistas online, em vídeo e por telefone.
2- Banco Mundial. (2014).
3- WHO. (2015-2016).
Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA), líder global em tecnologia de saúde, acaba de divulgar o estudo anual Future Health Index, que mostra os desafios de 16 países com relação a três indicadores no sistema de saúde: acesso, satisfação e eficiência. Pela primeira vez, a pesquisa utilizou o conceito de A Medida de Valor, um indicador de valor dos sistemas de saúde de países desenvolvidos e em desenvolvimento que combina critérios de acesso aos cuidados para mostrar um panorama sobre a eficiência dos países com relação ao segmento.
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