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out 29, 2025

Tempo é cérebro: novas tecnologias usam IA para ajudar casos de AVC


Avanços podem prevenir grandes impactos na saúde, na economia e na sociedade, mas encontram dificuldade de implementação

São Paulo, outubro de 2025 – A cada dois segundos, uma pessoa no mundo sofre um Acidente Vascular Cerebral (AVC), segundo a World Stroke Organization (WSO). Cerca de 40% dos pacientes chegam tarde demais para receber o tratamento básico e menos de 5% recebem o tratamento adequado. Enquanto isso, células cerebrais são permanentemente perdidas, o que faz com que o AVC seja uma das principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo, afetando cerca de 12 milhões de pessoas a cada ano, incluindo um número crescente de jovens.


Ainda de acordo com a WSO, os custos diretos e indiretos são estimados, de forma conservadora, em cerca de US$ 900 bilhões por ano e devem quase dobrar nos próximos 25 anos. No entanto, com o uso de novas tecnologias, procedimentos e insights clínicos, o AVC pode ser prevenido, tratado e até revertido, se houver acesso à saúde de qualidade, no tempo certo.


Tecnologias modernas, como tomógrafos e ressonâncias magnéticas de última geração, que utilizam inteligência artificial, permitem identificar o tipo de AVC em minutos. Plataformas de telemedicina conectam hospitais a especialistas, mesmo à distância, facilitando o diagnóstico remoto e a indicação de intervenção. Equipamentos permitem procedimentos minimamente invasivos, como a trombectomia mecânica, para remover coágulos e restaurar o fluxo sanguíneo. Fora do hospital, dispositivos de monitoramento contínuo do coração ajudam a prevenir novos AVCs ao detectar precocemente problemas como a fibrilação atrial, uma das principais causas de acidentes vasculares cerebrais.

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Apesar dos avanços, o acesso a essas tecnologias ainda é muito desigual no país. “Ampliar a disponibilidade de exames e tratamentos especializados não é apenas uma questão de tecnologia, mas de saúde pública, garantindo que mais pessoas tenham chances reais de recuperação, reduzindo sequelas e promovendo mais qualidade de vida. Investir nesse cuidado significa também diminuir custos futuros com reabilitação e hospitalizações prolongadas”, ressalta Andre Duprat, Diretor Geral da Philips Brasil.


Sem políticas públicas que ampliem o acesso a exames, tratamentos e profissionais capacitados, muitas pessoas continuarão a sofrer as consequências do AVC de forma desproporcional. Garantir que essas tecnologias cheguem a diferentes regiões do país não é apenas um avanço médico, mas uma medida estratégica para reduzir mortes, incapacidades e impactos sociais e econômicos de longo prazo.


Aumentar o acesso ao cuidado exige investimentos globais em infraestrutura de saúde e na formação de profissionais especializados. Por isso, a Philips busca liderar essa transformação no cuidado do AVC, colaborando com organizações para informar e conscientizar governos e formuladores de políticas sobre o impacto positivo que o investimento nesse campo pode gerar.


Entre as iniciativas de pesquisa em AVC, destaca-se o WE-TRUST (Workflow Optimization to Reduce Time to Endovascular Reperfusion for Ultrafast Stroke Treatment), um estudo internacional que busca validar um novo modelo de atendimento para o AVC isquêmico, com foco em agilizar o diagnóstico e o início do tratamento.


Diferentemente do modelo tradicional, em que o paciente passa por diversas etapas até chegar ao cateterismo, o DTAS (Direct-to-Angio Suite) propõe o encaminhamento direto à sala de angiografia, onde o diagnóstico e o tratamento podem ser realizados imediatamente, poupando minutos preciosos e reduzindo o risco de sequelas. 

“Os primeiros resultados já mostram uma redução média de 30 a 40 minutos no tempo de atendimento. São minutos que podem decidir se alguém volta a falar, a andar, a abraçar quem ama. A tecnologia, quando bem aplicada, é um instrumento de humanidade. Ela transforma não apenas o tratamento, mas o futuro de quem sobrevive a um AVC” , finaliza.

Sobre a Royal Philips

A Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHIA) é uma empresa líder em tecnologia de saúde, focada em melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas por meio de inovações significativas. Com sede na Holanda, a Philips atua em diagnóstico por imagem, ultrassom, terapia guiada por imagem, monitorização e informática empresarial, além de saúde pessoal. Em 2024, a empresa gerou vendas de EUR 18 bilhões e emprega aproximadamente 67.800 funcionários em mais de 100 países.

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Ileana Carrasco

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